segunda-feira, 17 de dezembro de 2007


Um dia você aprende que...
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança;
aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo,
e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la,
e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."

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domingo, 9 de setembro de 2007


Somos crianças. Choramos por nada. Choramos por tudo. Sempre queremos sair para brincar. Brincamos muito. Crianças são ingênuas. São puras. Acreditam em tudo. São facilmente iludidas. Crianças têm raiva. Crianças sorriem. Amam. Amam sim! Amam o papai. Amam a mamãe também. O primeiro amor. Beijinhos escondidos. Os pais nem sonham. As crianças se escondem. Se descobrem. É engraçado. É legal. É fantástico. Meninas brincam de bonecas. Meninos brincam de carrinhos. Meninas serão mães. Meninos também serão mães. Crianças farão crianças. Estas crianças, mais crianças. E mais ainda. Meninas gostam de casinhas. Meninos correm. Crianças não sabem de nada. Ainda bem. Querem ser grandes: “Quando eu crescer…”. Pra que? Quando crescem: “Quando eu era criança…”. Crianças crescem. Adolescentes se apaixonam. Se amam. Casam. Fazem crianças. E começa tudo de novo. Enquanto isto, só resta amar.

O passado é o espelho do presente. Sempre[?].

sexta-feira, 7 de setembro de 2007


Engraçado como nossa vida toma rumos que jamais imaginamos.
Como em uma flor tão bonita, com um perfume tão agradavel alguém pode se ferir em seu espinhos?
Nós as vezes somos assim nos ferimos com pessoas que achamos incriveis e até colocamos nossa felicidade nas mão dessa pessoa!!!
Porque temos que achar que nossa felicidade tem que depender de alguem?
Porque não podemos ser simplesmente felizes!

quarta-feira, 5 de setembro de 2007


Renascer Praise - Coração De Criança
(Bp. Sônia / Pr. Esdras e Ronaldo)
Senhor dá-me um coração de criança
Que busca no pai sempre a solução
Que ouve o que está pra acontecer
E se alegra e prepara-se pra viver
Que sabe que na correção há amor
E na disciplina um futuro melhor
Não teme que algo lhe vai faltar

Pois o Pai, tu Deus Pai
Sempre tudo suprirá

Um coraçaõ de criança, busca seu pai agradar
Um coração de criança, anda sem se preocupar
Um coração de criança, fala a todos que tem
Um Pai, um Pai de amor

sábado, 1 de setembro de 2007


Amor sob medida e amor sem limites
Effy De Lille
Há algumas semanas, surpreendi-me queixando-me de estar dando o melhor de mim pelos que amo e que, para eles, parecia não ser suficiente. "É possível dar mais quando já se está dando o melhor?", perguntei-me. A resposta não se fez esperar: "para quem ama, não se deve dar o melhor, é preciso dar tudo."

Esta certeza me fez lembrar de uma pequena experiência que fiz com um vídeo musical que chegou às minhas mãos no ano passado. O filme conta a história de um fotógrafo e de uma estilista que se apaixonam profundamente. Um dia, ela perde a visão em um acidente e, ainda que a recupere em um transplante de córneas, não tem mais notícias do seu amado. Passado um tempo, ela encontra um cego sentado em um banco com uma foto como única posse. Quando reconhece a si própria na foto, reconhece também no cego o seu querido artista. Então compreende tudo: ele havia sido o doador.

A experiência foi muito simples: assisti ao filme com diferentes pessoas - desde adolescentes até mães de família - e a pergunta que fiz a eles ao fim da história foi a mesma: "O que você pensa sobre a atitude do fotógrafo?" Recebi diversas respostas, mas a que mais me chamou à atenção foi: "Teria sido melhor se tivesse dado um olho, assim teria ficado com um. Desta forma, ele poderia continuar a ser fotógrafo e ela, estilista. Ambos estariam felizes por enxergar um ao outro".

A minha primeira reação quando ouvi esta opinião de um jovem universitário, foi concordar em parte com ele e fiquei sem saber o que responder. Em pouco tempo, tive a oportunidade de repetir minha experiência, desta vez com uma jovem mãe. Quando comentei sobre a opção de doar apenas um olho (sem dizer que seu filho dera essa reposta), respondeu-me sem pensar: "O fotógrafo não teria demonstrado que amava de verdade a garota se não tivesse dados os seus dois olhos. Porque o amor dá tudo e não reserva nada para si"

Que diferença enorme entre a primeira visão do amor e a segunda! Muitas pessoas pensam, como o jovem, que o amor exige doação, mas com limites, que às vezes resulta em dor, mas não muita, exige renúncias, mas até certo ponto... Podemos chamar a esta visão de "amor sob medida", porque para quem pretende amor deste modo, o ponto de referência sempre será ele próprio: entrega-se enquanto não estiver cansado, suporta tudo somente se depois receber algo em troca, está disponível sempre que não altere os seus planos...

Felizmente, outros tantos como aquela mãe descobriram com a experiência o que é o amor real, o amor que dá tudo. Quem ama de verdade busca desinteressadamente o bem objetivo para os que ama, consciente de que, para conseguir esse bem que o outro necessita, sempre será necessário esquecer de si mesmo, com os pequenos ou grandes sofrimentos que acontecem no dia-a-dia.

Às vezes, será dirigir quando o outro está cansado, aprender a gostar da música que gosta, respeitar o seu silêncio, apressar-se para não se fazer esperar... Quando amamos alguém de verdade não amamos apenas o que há de melhor na pessoa, mas sim como ela é. Já que, da mesma forma, aqueles a quem amamos não esperam somente o melhor de nós, mas esperam tudo de nós.

Em um mundo em que tudo é quantificável e limitado, que liberdade saber que o amor não tem limite, pois a medida do amor é amar sem medida! Não faz falta buscar momentos extraordinários na vida para dar-se inteiramente, como no caso dos apaixonados do vídeo. Não temos que esperar o fim de semana, por exemplo, para oferecer aos que amamos o melhor de nós mesmos. Ao contrário: a vida está repleta de muitos detalhes e cada um pode ser um gesto de amor.

Ao fim, um dia poderá ser um ato de entrega de tudo o que somos se a cada momento buscamos fazer felizes a quem amamos.