
Somos crianças. Choramos por nada. Choramos por tudo. Sempre queremos sair para brincar. Brincamos muito. Crianças são ingênuas. São puras. Acreditam em tudo. São facilmente iludidas. Crianças têm raiva. Crianças sorriem. Amam. Amam sim! Amam o papai. Amam a mamãe também. O primeiro amor. Beijinhos escondidos. Os pais nem sonham. As crianças se escondem. Se descobrem. É engraçado. É legal. É fantástico. Meninas brincam de bonecas. Meninos brincam de carrinhos. Meninas serão mães. Meninos também serão mães. Crianças farão crianças. Estas crianças, mais crianças. E mais ainda. Meninas gostam de casinhas. Meninos correm. Crianças não sabem de nada. Ainda bem. Querem ser grandes: “Quando eu crescer…”. Pra que? Quando crescem: “Quando eu era criança…”. Crianças crescem. Adolescentes se apaixonam. Se amam. Casam. Fazem crianças. E começa tudo de novo. Enquanto isto, só resta amar.
O passado é o espelho do presente. Sempre[?].
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